De facto, ao ler o teu post, não pude deixar de notar esse "jeitinho brasileiro" que mencionaste, uma abordagem prática e por vezes improvisada à programação. Confesso que, sendo de Portugal, este modo de fazer as coisas sem buscar previamente um conhecimento aprofundado era-me um tanto estranho até chegar ao Brasil. Aqui, aprendi a valorizar essa capacidade de improvisação e adaptabilidade, que tantas vezes leva a resultados surpreendentemente eficazes.
Embora a Programação Orientada à Gambiarra (POG) seja uma expressão carregada de humor, ela reflete uma realidade onde, muitas vezes, a necessidade aguça o engenho. Na verdade, este espírito de "desenrascar" é algo que acabei por admirar.
Aprender PHP, ou qualquer outra linguagem de programação, tem muito a ganhar com a abordagem de estudar fundamentos sólidos, como por exemplo: conceitos básicos, orientação a objetos, gestão de sessões e cookies, interação com bases de dados, exploração de bibliotecas e frameworks, e a adoção de boas práticas. No entanto, a tua experiência ressalta a importância de também ser capaz de pensar fora da caixa e resolver problemas com os recursos disponíveis no momento.
Registei-me apenas para comentar no teu post porque vi nele um reflexo da minha própria jornada de aprendizado aqui no Brasil. A tua abertura ao feedback, como o que recebeste do William Duarte, e a tua disposição para continuamente experimentar, testar e aprender são qualidades louváveis que, creio eu, são essenciais para qualquer programador, independentemente de sua origem ou formação.
Continua nesse caminho, aproveitando o melhor dos dois mundos: o conhecimento formal e a capacidade de improvisar. São essas experiências que enriquecem a nossa prática e o nosso entendimento da programação.
"A prática contínua e a disposição para aprender coisas novas são essenciais no desenvolvimento de software, então continue explorando, testando e aprendendo!"