Guest --Webmaster -- Postado Outubro 8, 2007 Denunciar Share Postado Outubro 8, 2007 A notícia abaixo foi extraída do site:http://www.news.com/Web-ad-blocking-may-no...30-6207936.html?Como foi publicada em inglês, eu tentei traduzir algumas partes, aqui vai a íntegra da mesma. Se alguém quiser me ajudar a traduzir e corrigir o texto é só falar, que eu edito esse meu post com os trechos que estão errados.Companhias de anúncios há muito tem ido aos tribunais contra produtos que deixam consumidores bloquearem ou burlarem anúncios: aconteceu na famosa ação contra o VCR (videocassete) em 1979 e de novo com o ReplayTV em 2001.Amanhã a disputa jurídica pode ser sobre os plugins de navegadores que deixam as pessoas evitarem propagandas. Esses add-ons crescem em funcionalidade e popularidade, o que leva a especialistas jurídicos contactados por nós a especular quando o primeiro processo pode ser aberto.Se os "ad-blockers" se tornaram tão comuns que de fato cortam abruptamente os lucros nas empresas de anúncios, eu posso mesmo esperar ações jurídicas nessa área", disse John Palfrey, diretor executivo do Centro Berkman de Harvard para Internet e Sociedade.O plugin Adblock do Firefox é provavelmente o mais proeminente modo de configurar navegadores a não mostrarem anúncios. Permite que pessoas bloqueiem propagandas de sites individuais como Doubleclick.net ou por meio de diretórios configuráveis, como "/banner". Plugins similares estão disponíveis para o Opera, Safari e o Internet Explorer.O Interactive Advertising Bureau, braço direito da indústria de anúncios online, diz que não está preparando uma ofensiva legal a essa altura. Mike Zaneis, the organization's vice president of public policy, said he wants to work with software developers and consumers to come up with a middle ground on what he describes as an "issue that is just now ripening.""We don't want to go down a route that would seem adversarial at all," Zaneis said. (não consegui traduzir esta parte)."Pessoas são livres para ignorar anúncios, e elas costumam fazer isso, mas quando você tem terceiros bloqueando os mesmos, aí que está o real problema." Ele afirma que a IAB está "observando todas as opções".Bloqueadores de anuncios estão aí por anos, claro, mas não sem controvérsias.Nearly a decade ago, a Web software firm called ClearWay Technologies released a beta version of its AdScreen blocking software to threats of boycott from Macintosh-oriented publishers that feared the product would kill their ad-supported Web sites. (não consegui traduzir esta parte).Antes disso, uma firma de segurança, a PGP Corp., descontinuou um programa bloqueador de anúncios chamado Internet Fast Forward porque seu criador disse que foi ameaçado de processos envolvendo quebra de copyright, por ter modificado páginas publicadas sem a permissão dos criadores.O método de bloqueio de anúncios ganhou os holofotes novamente quando um blog obscuro de um tal de Danny Carlton - com observações políticas - como a de que a AIDS seria uma doença mítica, inventada pelo governo americano - baniu usuários do Firefox de acessarem sua página. Alegando que a Mozilla (criadora do Firefox) apoiou o uso do AdBlock, Carlton redirecionou navegadores para a página Whyfirefoxisblocked.com.O New York Times escreveu sobre esse site semana passada, e o CNET Blog Network expandiu em um tópico o assunto. Na quarta, Carlton tirou o ban dos usuários do Firefox, alegando que encontrou uma maneira de identificar somente navegadores que usam o AdBlock Plus.MySpace, LiveJournal: Não bloqueie nossos anúnciosVárias páginas proibem qualquer tipo de bloqueio de anúncios nos seus termos de serviço. MySpace.com proibe "encobrir anúncios de banner na sua página de perfil, ou qualquer página via HTML/CSS ou outros métodos" LiveJournal usa uma linguagem similar, assim como alguns noticiários incluindo Chicago Sun Times e a afiliada da Fox em Houston. CNET News.com não usa.Qualquer ação judicial invocada penderia pra dois argumentos - que as infrações de copyright estão ocorrendo (através de trabalhos derivados) e que os termos de serviço do site estão sendo violados."De um ponto de vista legal um site pode fazer o que quiser, como falar" afirma Michael Krieger, advogado em propriedade intelectual da firma Willenken Wilson Loh & Lieb em Los Angeles. "Essa é uma afirmação exagerada, obviamente, mas suponha que para chegar ao Google, você primeiro tenha de clicar em 'Eu concordo, não estou bloqueando anúncios'. Eu acho que está no direito deles em fazer isso." No passado, companhias de entretenimento ameaçaram produtos que burlam comerciais sob o argumento de que violavam copyright (direitos autorais). A ReplayTV, que vendem gravadores de vídeo, eventualmente retirou em 2003 um recurso chamado "Automatic Commercial Advance" (Avanço Automático de Comerciais") depois de enfrentar uma ação judicial de uma grande rede de TV e estúdios de filmes depois disso e outros problemas. (Um juiz fechou o processo no ano seguinte).Não está claro de que lado os tribunais ficariam, se perguntados. Na famosa ação contra o VCR há quase 30 anos atrás, os estúdios de filmes alegaram que os usuários de Betamax adiantariam (o recurso fast-foward) os comerciais.Eles perderam, claro. Em 1979 a corte-distrital estimou que apenas 25% dos donos de VCR usaram o fast-foward durante comerciais. Mas estava baseado na tecnologia daquele tempo: e se fosse mais fácil e 95% dos usuários de TV fizessem isso? (O juiz disse: "Para evitar comerciais durante a reprodução, o espectador precisa usar o fast-foward e, na maior parte, adivinhar onde o comercial passará. Para a maioria dos gravadores, qualquer uma das práticas pode ser bem tediosa.")Uma amostra mais recente sobre a legalidade vem de uma apelação datada de 2003 da corte decidindo sobre uma disputa de copyright envolvendo o servidor de arquivos Aimster.Naquela opinião, o juiz Richard Posner concluiu que, com base em decisões anteriores da corte, o método de burlar comerciais (commercial-skipping) cria um "trabalho derivado não autorizado, nomeada de cópia livre e comercial que reduz os lucros dos donos dos direitos autorais do programa original, já que programas "livres" de televisão são financiados pela venda de comerciais de anunciantes.".Ao falar em "trabalho derivado" ele estava se referindo ao conceito da lei de copyright que diz que é geralmente ilegal fazer um novo trabalho em cima de um que possua copyright sem permissão.The second argument claims that a Web site's terms of service are a "browsewrap" or "clickwrap" agreement that are legally binding. To apply, the notice must be "conspicuous enough to the visitor, so they they're aware that their visit is governed by these terms," said Cydney Tune, a lawyer who heads copyright practice at law firm Pillsbury Winthrop Shaw Pittman in San Francisco. (A "clickwrap" license that requires a visitor's agreement to proceed is more likely to be enforceable, however.) (não consegui traduzir esta parte).Entretanto, mesmo que os termos de serviço de um site proibam ad-blocking (bloqueio de anúncios) não significa que aStill, just because a Web site's terms of service prohibits ad-blocking doesn't mean that lawsuits will necessarily ensue. "This is a conversation that comes up a lot," said Anil Dash, chief evangelist for SixApart, which owns LiveJournal. "Nós não iremos perseguir (eles) por isso. Se uma pessoa quer instalar um navegador com um plugin no mesmo que controle sua experiência, não vamos brigar contra ela por fazer isso"."A verdade é que, muito, muito pouca gente usa bloqueadores de anúncios," afirma Dash. "Some of them are very vocal about it, but we do respect that." (não consegui traduzir esta parte).Um representante da Fox Interactive se negou a comentar a respeito dos termos de serviço do MySpace.com.Enquanto as estatísticas para as ferramentas que bloqueiam anúncios são difíceis de aparecer, estima-se que 2,5 milhões de usuários pelo mundo usam o AdBlock Plus, e um número ainda maior baixaram o utilitário. O criador Wladimir Palant disse em uma entrevista que estima que o produto atrai 300 mil novos usuários por mês. Ele acredita que o AdBlock Plus não é ilegal de forma alguma e sugeriu que processos de companhias que afirmam estar sendo prejudicadas não traria nenhum benefício. E que ninguém em seu conhecimento ganha dinheiro, direta ou indiretamente, do seu programa.Além disso, pelo fato do código estar publicamente disponível (source-code), o desenvolvimento certamente continuaria em outro país com diferentes leis de copyright. "O programa que eu fiz é de código aberto, mesmo se eu parasse de fazer - todo usuário de AdBlock Plus teria uma cópia, e quaqluer um poderia continuar desenvolvendo", diz Palant. "Se os anunciantes tem um problema, eles não conseguirão resolver juridicamente. Enquanto as pessoas quiserem bloquear anúncios, elas serão capazes de fazer isso".**********O que mais me chamou atenção foi o sujeito maluco aí que descobriu um código pra colocar na página dele que só o navegador Firefox reconhece (os navegadores normais tipo IE não), e por conseguinte, bloqueia o acesso de qualquer um que usa ele ao seu blog, fazendo com que a pessoa seja redirecionada pra esse site. Esse código pode ser facilmente burlado se você trocar o useragent do navegador, apesar que alguns sites que usam Javascript (não todos) apresentam um probleminha no Rich Text Editor quando você faz isso.********Mais dois links:Who blocks the (ad) blockers?http://www.news.com/8301-10784_3-9770502-7.htmlWebsite blocks Firefox users due to Ad Blockerhttp://blog.tmcnet.com/blog/tom-keating/ne...-ad-blocker.aspLeiam em especial o que diz esse segundo link, que comenta como o bloqueio foi feito (citarei abaixo o que o autor diz):No código HTML há essa entrada<script> if(!document.all){window.location='http://whyfirefoxisblocked.com/';}</script>Internet Explorer e mesmo o Opera retornam um valor para document.all, mas o Firefox não. Já que "!" significa "não" o Firefox "não" retorna um valor, e redireciona o navegador para http://whyfirefoxisblocked.com - e vale lembrar que existem plugins que podem bloquear certas strings do código HTML. Em teoria, você poderia substituir essa string de HTML por "null".Greasemonkey é um dos plugins mais populares da Firefox e bastante extensível. Usando algum código em Javascript simples, você poderia facilmente remover esse código. Citar Link para o comentário Compartilhar em outros sites More sharing options...
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