(Resolvido) Ler código de barras gerada por balança

[flavioavilela]

Boa noite pessoal,

tenho um sistema comercial e estou entrando também no ramo de supermercado, padarias e etc; e agora preciso saber mais sobre códigos de barras...

já vi que o código de barras gerado pelas balanças, são uma combinação de algumas informações já cadastrada do produto. Portanto, tenho algumas perguntas e se alguém puder me ajudar, agradeço.

1) Quando o usuário do meu sistema passar o leitor de código de barras no produto, qual dos 13 caracteres do código de barras gerado, o sistema deverá pegar para encontrar o produto???

2) Logo após encontrar, é necessário o produto ir para o cupom fiscal. Visto que alguns caracteres que compoe do código EAN13, de acordo com alguns artigos, são do código do produto cadastrado no sistema, qual deles deve ir para o cupom fiscal: o EAN13 gerado ou o original está no sistema cadastrado???

Desde já, obrigado a todos pela ajuda.

[Jhonas]

1) Quando o usuário do meu sistema passar o leitor de código de barras no produto, qual dos 13 caracteres do código de barras gerado, o sistema deverá pegar para encontrar o produto???

na verdade 12, o ultimo é o digito verificador

2) Logo após encontrar, é necessário o produto ir para o cupom fiscal. Visto que alguns caracteres que compoe do código EAN13, de acordo com alguns artigos, são do código do produto cadastrado no sistema, qual deles deve ir para o cupom fiscal: o EAN13 gerado ou o original está no sistema cadastrado???

Os 2 são a mesma coisa e se referem ao mesmo produto ... o leitor fará apenas a leitura de um código que já deverá estar previamente cadastrado no sistema, e assim continuar o processamento.

se o código não estiver cadastrado no sistema, voce poderá inclui-lo manualmente durante a operação ... mas no ramo de supermercado isso não poderá ser feito no momento da venda ( todos os produtos devem estar cadastrados antecipadamente )

abraço

[flavioavilela]

entendi, só que conversando com esse novo cliente, ele me disse assim: lá na balança, o produto tal está cadastrado como 53 e aqui no sistema também... ou seja, pelo que entendi, os produtos (bolos, salgados, quitandas) são cadastrados também na balança, além de já estar no sistema???

[Jhonas]

voce já deve ter ido a um supermercado e reparado que existe uma balança no caixa...

essa balança tem os alguns desses recursos

* Impressor incorporado,

* Teclado de acesso direto,

* Várias configurações para utilização da balança em rede,

* Permite cadastro de itens pelo software ou teclado,

* Maior capacidade de memória e de processamento,

* Visor com duas linhas,

* Aplicativo para gerenciar as balanças em rede.

ou seja, pelo que entendi, os produtos (bolos, salgados, quitandas) são cadastrados também na balança, além de já estar no sistema???

imagine que voce comprou uma penca de bananas ... esse item estará cadastrado no banco de dados como numero 22.

como a pesagem é automatica, bastará ao caixa digitar somente o numero 22 no teclado para que o item banana apareça no visor juntamente com o calculo do peso com o preço por kg

entretanto pode ocorrer que no setor onde foi pego a banana tenha uma balança e o item foi pesado nessa balança, e será emitido um código de barras para a indentificação desse produto ( já cadastrado nessa balança ) junto ao caixa

os dados da balança podem ser enviados para uma tabela juntamente com o codigo de barras e no caixa a leitura de código de barras adiantará o processo...

veja no link

http://www.filizola.com.br/produtos/produto.php?ID=Nw==

abraço

[flavioavilela]

entendi...

mas quando o usuário opta por cadastrar as mercadorias direto na balança... quando é gerado a etiqueta, o código de cadastro do produto já estará "dentro" do código de barras gerado??? por exemplo: gerou o código 20012548745321... o 25 seria o código de cadastro... é isso???

[Jhonas]

voce esta se confundindo com relação ao codigo

primeiro vamos ver como funciona o codigo de barras EAN13

Como funciona o código de barras?

O código de barras nada mais é do que a representação gráfica da seqüência de algarismos que vem impressa logo abaixo dele. A vantagem das barras é que elas podem ser identificadas rapidamente, e sem risco de erros, por aparelhos portáteis de leitura óptica, como os usados pelos caixas de supermercado.

Mas o que realmente importa para identificar o produto é sua seqüência numérica, que também pode ser digitada manualmente pelos caixas. Esse número funciona como uma espécie de RG do produto, ou seja, não existem dois produtos diferentes com o mesmo número, diz a desenhista industrial Cláudia Ferreira, consultora da EAN, organização internacional que gerencia a distribuição dos códigos no mundo e tem uma representação no Brasil.

O sistema de barras foi criado nos Estados Unidos em 1973 e acabou sendo adotado na Europa três anos depois. Mas, enquanto os americanos usam uma seqüência numérica de 12 dígitos, os europeus optaram por um padrão com 13, que foi adotado no resto do mundo. A partir de 2005, porém, os dois sistemas deverão ser unificados. Mas isso não significa que toda a confusão numérica vai acabar, pois existem ainda outros tipos de códigos especiais, como o formado por 14 dígitos (usado em caixas de papelão para informar a quantidade de produtos guardados) e o de oito dígitos (utilizado quando a embalagem do produto é muito pequena).

Linguagem cifrada

Sistema mais comum, desenvolvido na Europa, usa 13 algarismos para cada produto

As barras são uma representação gráfica do código binário. Cada traço preto ou branco equivale a um bit (1 ou 0, respectivamente) e cada algarismo é sempre representado por sete bits.

Uma barra escura mais grossa que as outras é, na verdade, a somatória de vários traços pretos. O mesmo princípio vale para as barras brancas

AVISO INICIAL

Essas três primeiras barras mais compridas (uma branca no meio de duas pretas) são uma sinalização, indicando que a seguir vem o código do produto.

As barras e seus respectivos algarismos não ficam alinhados por isso o número 7 vem antes das barras de sinalização

REGISTRO NACIONAL

Esses três primeiros números (789) indicam que o produto foi cadastrado no Brasil, apesar de não necessariamente ter sido fabricado aqui. Cada país tem uma combinação própria. A da Argentina, por exemplo, é 779

RG DO FABRICANTE

A segunda seqüência de números, que pode variar de quatro a sete algarismos, é a identificação da empresa fabricante. Esse número é fornecido por uma organização internacional, a EAN, que faz o controle para que não sejam distribuídos números iguais

RG DO PRODUTO

A terceira seqüência identifica o produto em si. A numeração varia conforme o tipo, o tamanho, a quantidade, o peso e a embalagem do produto uma Coca-Cola em lata, por exemplo, tem uma seqüência diferente de uma em garrafa

CHECAGEM FINAL

O último número é um dígito verificador. Ao ler todo o código do produto, o computador faz um cálculo complexo, somando, dividindo e multiplicando os dígitos anteriores. Se a leitura estiver correta, o resultado desse cálculo estranho é igual ao do dígito verificador

OBS: voce encontra o codigo de barras na maioria dos produtos .... veja que dei o exemplo da banana por ser um produto que não tem código de barras, mas voce pode atribuir um codigo a esse produto sem problemas ( como o da figura acima )

entretanto em alguns supermercados, opta-se por utilizar um codigo ( numero de 2, ou 3 digitos ) para simplificar a passagem pelo caixa, não tendo nessariamente, ter que se atribuir um código de barras a esse tipo de produto e a outros do genero.

abraço

[flavioavilela]

obrigado pela atenção Jhonas em me ajudar a entender e graças a você já posso entender melhor o assunto.

Estive vendo um artigo que você postou no tópico sobre as balanças eletrônicas... lá, pude ver que há maneiras de se cadastrar um código para o bolo, pão, queijo e etc... produtos vendidos a peso... logo, esse mesmo código cadastrado na balança é o mesmo cadastrado no sistema.... não é isso mesmo???

[Jhonas]

logo, esse mesmo código cadastrado na balança é o mesmo cadastrado no sistema.... não é isso mesmo???

exatamente... se voce reparou o codigo na balança pode ser cadastrado manualmente ou atraves de software

outras coisas que voce deve levar em consideração:

o servidor de dados, a quantidade de estações de trabalho e o software de desenvolvimento.

o servidor de dados deverá comportar a quantidade de estações de trabalho, caso contrário voce terá um sistema lento

como voce já desenvolveu um sistema comercial, sabe que uma interface simples e leve é a solução

a maioria dos supermercados utilizam o linux ou unix por serem plataformas gratuitas, mas nada impede de se usuar uma outra.

não deixe de se inteirar sobre a parte fiscal relativas a supermercados

O Controle do Crédito do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Ativo Permanente (CIAP) passa a fazer parte da Escrituração Fiscal Digital (Sped) a partir de 1º de janeiro de 2011. Com isso, o CIAP em papel deixará de existir. Além disso, o cruzamento de informações pela Receita Federal será mais eficaz entre o CIAP e as Notas Fiscais emitidas, garantindo maior controle sobre o ICMS.

Durante os últimos meses esta tem sido a principal pergunta entre os varejistas, principalmente do segmento Supermercadista. Mas o que na verdade é o SPED CONTÁBIL e FISCAL?

SPED CONTÁBIL – É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital – ECD, trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os seguintes livros:

1- Livro Diário e seus auxiliares (se houver);

2- Livro Razão e seus auxiliares (se houver);

3- Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

Isto faz com que o Varejista tenha que manter sempre atualizadas todas as suas operações inerentes a Movimentação de Mercarias (Compra, Consumos, Movimentações Internas, Perdas, Avarias, Transferências e Vendas).

SPED FISCAL – A Escrituração Fiscal Digital – EFD é um arquivo digital, que se constitui de um conjunto de escriturações de documentos fiscais e de outras informações de interesse dos fiscos das unidades federadas e da Secretaria da Receita Federal do Brasil, bem como de registros de apuração de impostos referentes às operações e prestações praticadas pelo contribuinte. Este arquivo deverá ser assinado digitalmente e transmitido, via Internet, ao ambiente SPED.

Ele é na verdade a “fechadura” que faltava para que além de todas as determinações do SPED CONTÁBIL quanto à apresentação dos livros em formato digital, também seus produtos possam ser controlados individualmente quanto a tributações de entrada e saída fazendo com que o controle seja pleno sobre as informações tributárias de Indústria, Varejo e Consumidores.

OBS: antes de se aventurar nesse empreendimento, informe-se sobre tudo o que for necessario, para não ter problemas futuros.

abraço

[flavioavilela]

certo,

obrigado mais uma vez pela sua explicação... pretendo atuar no ramo de padarias, restaurantes, pizzarias e demais... posteriormente, entrar no ramo de supermercado... só não entrei ainda, pois já imaginava o quanto é burocrático esse ramo...

e mais uma vez, obrigado pelas explicações...

Caso Resolvido!