Sobig F, Welchia e Dumaru são os três vírus que estão causando prejuízos incalculáveis em todo o mundo. O primeiro se propaga por e-mail. Os outros dois exploram falhas do Windows para lançar ataques de DoS (pedidos em massa de serviços a servidores de redes).
Na China, conforme dados da empresa de segurança Beijing Rising Technology Shareholding, somente o Sobig F infectou 20 milhões de computadores. E vem mais por aí. A Symantec, fabricante de antivírus, diz que os internautas estão sendo atacados 35 vezes por semana e que de 10 a 15 vírus são descobertos a cada dia.
O grande perigo reside no que Kevin Hogan, chefe do Centro de Segurança da Symantec, em Dublin, na Irlanda, chama de “flash threats” (ameaças relâmpagos), isto é, programas maliciosos que se disseminam numa velocidade assustadora. Detê-los é tarefa quase impossível.
Bom exemplo de um “flash threaht” foi o Slammer, conhecido tecnicamente por W32/SQL, que apareceu em janeiro deste ano. Em apenas 15 minutos, ele paralisou grande parte do tráfego da Internet.
De todos os vírus que estão em ação, no momento, o que mais assusta é o F, sexta variante do Sobig, surgido também em janeiro último. A MessageLabs, empresa britânica especializada em segurança de e-mails, já detectou mais de três milhões de cópias do F e avisa que ele irá provocar mais estragos: a praga contém uma linha de código que pode transformar em spammers (remetentes de mensagens comerciais não solicitadas) todas as máquinas já infectadas.
O avanço do F deve acentuar-se ainda mais nesta próxima segunda-feira, 26, quando milhares de norte-americanos retornam ao trabalho, depois de um feriado prolongado.
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jeronymo
Esse texto foi retirado do site do estadão: Estadao/tecnologia
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